Friday, April 27, 2007

A CIA precisava de recrutar um agente. Depois de uma cuidadosa selecção, escolheram, para uma última prova, três homens: um francês, um inglês e um alentejano. Tinham que estar preparados para tudo e, para isso, colocaram-nos perante uma porta metálica e com uma pistola na mão. Disseram ao francês:
--Atrás desta porta, está a sua sogra. Vai ter que a matar.
O francês disse logo que nunca, por nada, mataria a sogra, pelo que foi logo desclassificado.

Disseram o mesmo ao inglês. Após alguns minutos, o inglês sai, muito choroso, abraçado à sogra, dizendo que, apesar de ter tentado, não tinha sido capaz de a matar.Foi mandado embora, na companhia da sogra.

Chega a vez do alentejano, a quem dão idênticas ordens.
Ouve-se, então, lá dentro, um barulho imenso, de gritos, móveis a partir-se, gemidos e pedidos de socorro. A seguir, silêncio absoluto.

Minutos depois, sai o alentejano, todo desalinhado, e diz:

--Podiam ter dito que as balas não eram verdadeiras! Assim... tive que a matar à cadeirada!
Dois amigos alentejanos foram fazer uma expedição por terras de África.
Certo dia, foram presos por um grupo de antropófagos, que puseram um enorme caldeirão ao lume e iniciaram uma dança esquisita em volta do fogo.

A dada altura, interromperam a dança e perguntaram a um deles:
--Caldeirancas ou besancas?

O rapaz, assustado, e vendo o caldeirão com água já a ferver, resolveu dizer "Besancas".
Os homens, então, abusaram dele.

Algum tempo depois, interrompem novamente a dança e perguntam ao outro:
--Caldeirancas ou besancas?
Depois de ver o que tinha acontecido ao amigo, o rapaz resolveu responder:
--Caldeirancas.

Dizem os africanos:
--Está bem, mas primeiro besancas.

Wednesday, April 11, 2007

Um alentejano e um lisboeta iam a passar na Ponte 25 de Abril, e apesar de saberem que não deviam parar, de tão aflitos que estavam, encostaram o carro para fazer chichi. Diz o lisboeta:

--Eh, a água está tão escura...!

Responde o alentejano:

--E fria!

Sunday, April 01, 2007

Era tudo a dizer mal dos médicos do Centro de Saúde de Estremoz, tudo a dizer tão mal, tão mal, que Cristo resolveu descer à Terra, vestiu a bata de médico e foi dar consulta.
--Que entre o primeiro doente.- disse.
Entrou um paralítico, arrastando-se numa velha cadeira de rodas, gasta de tanto uso.
--Que tens meu filho, diz lá?
--Senhor Doutor, há anos que não consigo andar, preciso da minha família para tudo, já não sei que hei-de fazer à vida de tão preso que me sinto...
--Levanta-te e caminha.
O homem assim fez. Levantou-se e caminhou.

Cá fora, os outros todos curiosos para saber como era o novo médico, perguntaram:
--Então, que tal é o médico novo?
--Oh, a mesma m.... do costume, nem a tensão me mediu.